Líderes de esquerda que participaram do ato na avenida Paulista neste domingo (21) afirmam que a dimensão do ato na capital paulista e em outras cidades é um trunfo para pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, a pautar temas de interesse do governo nesta semana.
“Queremos impor uma agenda que nos interessa, uma agenda popular, de interesse direto do povo”, disse o presidente do PT, Edinho Silva.
Para Guilherme Boulos (PSOL-SP), “é impossível Hugo Motta ver isso e não entender o que isso representa e o recado que isso manda”.
A avaliação é que Motta, após fazer um agrado ao centrão com a PEC da Blindagem e aos bolsonaristas com a urgência da anistia, não terá como deixar de contemplar o governo agora.
A pauta mais urgente é a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, seguida da PEC da Segurança Pública e do fim da escala 6×1.
Motta acabou sendo um dos principais alvos da multidão na Paulista, com vaias, xingamentos e cartazes chamando-o de “inimigo do povo”. A aposta dos governistas é que esse aspecto pessoal também terá impacto sobre o presidente da Câmara.
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