A COP30, a conferência sobre clima da ONU (Oganização das Nações Unidas), alterou a roupa padrão do evento e extinguiu a obrigatoriedade do uso de gravatas.
A decisão foi comunicada pelo presidente da cúpula, o embaixador André Corrêa do Lago, nesta quinta-feira (23).
“Será uma COP sem gravata. Já vi que todo mundo sorriu! E, portanto, acho que isso vai ser uma coisa que adiciona uma certa informalidade, no melhor sentido da palavra da palavra, informalidade brasileira”, disse ele, em referência à reação dos jornalistas quando ele anunciou que não seria obrigatório usar o assessório.
As gravatas costumam ser parte do código de vestimenta entre a alta diplomacia mundial e inclusive dentro da política também.
No Brasil, uma preocupação é que o item se tornasse extremamente desconfortável diante do calor da cidade de Belém, no Pará, já que a COP acontece em novembro, às vésperas do início do verão.
Tanto na COP27, quanto na COP28, já houve reclamações entre os participantes em razão da temperatura.
A primeira aconteceu Sharm El-Sheikh, no Egito, e teve problemas de infraestrutura. A segunda, em Dubai, nos Emirados Árabes, mas apesar de ser no meio do calor do deserto, contou com uma infraestrutura ímpar, inclusive para resfriamento dos ambientes.
As duas, porém, ficam no hemisfério norte, que nessa época do ano está mais próximo ao inverno e não registra temperaturas quentes como as do hemisfério sul.
Para Belém, são esperados dias acima dos 30 ºC, mas a organização do evento promete que todos os ambientes serão aclimatados —e todas as emissões de carbono causadas por essa infraestrutura, serão compensadas.
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