Com planos de extinguir o laboratório farmacêutico do estado, Furp, e repassá-lo ao Instituto Butantan, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) promete ampliar a capacidade de produção de medicamentos.
A proposta vem sendo debatida na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
Funcionários da Furp e deputados de oposição ao governador se opõem à mudança.
Já o governo cita, como exemplo, que a unidade da Furp, em Guarulhos, que produz 400 milhões de unidades de medicamentos por ano, poderá alcançar 3 bilhõesse for gerida pelo Butantan. Já a de Américo Brasiliense, que está desativada, também poderá fabricar a mesma quantidade.
Além do aumento na produtividade, governo e instituto defendem a mudança como possibilidade de desenvolver uma área de pesquisa e desenvolvimento para atender ao SUS e demais mercados da América e África.
Diante do receio dos funcionários, o secretário de Saúde do Estado, Eleuses Paiva, disse, em uma audiência na Alesp, que ao invés de demissão, o governo pretende contratar mais profissionais.
“Funcionários não serão demitidos. Queremos que a fábrica de Américo Brasiliense funcione e volte a sua carga máxima. Com o número de funcionários que temos hoje, isso não será possível, então na realidade vai se contratar mais e com solidez”, afirmou.
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