A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) retoma nesta terça-feira (21) o julgamento do núcleo responsável pela desinformação na trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) diz que o grupo espalhou notícias falsas contra as urnas eletrônicas e atacou autoridades contrárias ao golpe de Estado. As defesas dos réus alegam que eles sequer se conheciam.
São réus neste núcleo Ailton Barros (major expulso do Exército), Ângelo Denicoli (major da reserva do Exército), Giancarlo Gomes Rodrigues (sargento do Exército), Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército), Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército), Marcelo Bormevet (policial federal) e Carlos Cesar Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
Eles respondem pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.
Na última semana, o Supremo ouviu as sustentações orais do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e dos advogados dos sete réus.
Nesta terça, a Primeira Turma dedica todo o seu dia para os ministros apresentarem seus votos pela condenação ou absolvição dos réus. Integram o colegiado Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.
O primeiro a votar será Moraes, relator do processo. A ordem das falas segue o critério de antiguidade, do mais novo ao mais antigo no tribunal. O último será o presidente da Primeira Turma, Flávio Dino.
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