O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército (governos Dilma e Temer), finalizou um livro sobre a Amazônia.
No trabalho, ainda sem data de lançamento, ele defende o desenvolvimento da região e relata suas experiências como militar por lá. Entre o final dos anos 1990 e o começo dos anos 2000, Villas Bôas foi comandante do 1º Batalhão de Infantaria de Selva e depois chefiou o Comando Militar da Amazônia, ambos em Manaus.
A convite do general, o prefácio do livro caberá ao ex-ministro Aldo Rebelo, com quem Villas Bôas compartilha ideias sobre a Amazônia –ambos são críticos da atuação de ONGs estrangeiras na região e consideram a militância de ambientalistas um entrave ao crescimento dos estados amazônicos.
Autor do famigerado tuíte na véspera do julgamento, no STF, de um habeas corpus que visava evitar a prisão de Lula no STF, pressionando os ministros da corte, Villas Bôas integrou o governo Bolsonaro ao ir para a reserva. De 2019 a 2022, foi assessor especial do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), chefiado pelo general Augusto Heleno, condenado pelo STF a 21 anos de prisão por participação na trama golpista.
Villas Bôas sofre de ELA (esclerose lateral amiotrófica), e desde 2016 seus problemas de saúde e limitações físicas só se agravaram. A doença afeta a fala e os movimentos, mas não a capacidade mental, o que permite com que o general se comunique e formule textos com auxílio de uma tecnologia assistiva que responde a movimentos dos olhos.
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