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Cineasta brasileira presa por imigração dos EUA é liberada – 17/10/2025 – Ilustrada

Tucker May, marido da cineasta Barbara Marques, anunciou que a brasileira foi liberada pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, o ICE.

“Estou muito feliz em dizer que Barbara está de volta para casa”, ele escreveu em uma postagem nas redes sociais. “Agradecemos a todos que nos ofereceram palavras gentis, nos mantiveram em seus pensamentos ou nos ajudaram com nossas campanhas para garantir que tivéssemos o devido processo legal que todos merecem”.

A publicação foi compartilhada pela cineasta, sem detalhes sobre como ocorreu a liberação.

Marques, que vive em Los Angeles desde 2018, foi detida no dia 16 setembro por agentes da imigração dos Estados Unidos.

Em nota à Folha, no início deste mês, o ICE afirmou que a cineasta brasileira permaneceria sob custódia até ser repatriada.

Disse também que Marques “é uma estrangeira em situação irregular” e que “não possui documentos de imigração válidos que a autorizem a estar ou permanecer legalmente nos Estados Unidos”.

May, que é americano, desmentiu o ICE e afirmou que o casal estava numa reunião relativa ao green card de Marques quando um funcionário usou a desculpa de que uma impressora estava quebrada para ludibriar a mulher e afastá-la de seu advogado.

De acordo com relatos do marido, a brasileira não havia sido notificada de uma audiência à qual precisaria comparecer.

No final de setembro, o Ministério da Cultura manifestou solidariedade à cineasta e informou que acompanhava o caso.

“O caso reverbera com indignação na comunidade cultural brasileira. A trajetória de Barbara Marques é marcada por uma atuação potente no cinema independente, com obras que dão visibilidade a narrativas periféricas e femininas, contribuindo para ampliar o alcance e a representatividade da cultura brasileira no cenário internacional”, diz nota do ministério.

Marques dirigiu um curta-metragem, “Cartaxo”, lançado em 2020, sobre o dia em que a atriz Marcélia Cartaxo foi homenageada no Los Angeles Brazilian Film Festival do ano anterior. Na ocasião, Cartaxo apresentou o filme “Pacarrete”, que venceu o Festival de Cinema de Gramado daquele ano.

Ela fez outros curtas, como “Amor”, de 2018, sobre o diagnóstico de Alzheimer de seu avô, e “Basement”, de 2021, um terror com elenco americano.

Natural do Espírito Santo, a capixaba se formou em cinema no Rio de Janeiro, em 2015, e depois estudou atuação na Amda, uma escola de artes cênicas em Los Angeles.

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