Israel começou a libertar nesta segunda-feira (13) os quase 2.000 prisioneiros palestinos que estavam detidos desde o início da guerra em Gaza como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza. Vários ônibus transportando palestinos chegaram à cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
Uma multidão se reuniu em torno dos veículos, e muitos entoavam “Allahu akbar”, ou “Deus é o maior”, em comemoração. A expectativa é que 250 prisioneiros palestinos e 1.700 moradores de Gaza detidos desde o início do conflito sejam libertados nas próximas horas.
Parte do grupo estava na penitenciária israelense de Ofer.
Em troca, o grupo terrorista Hamas liberou os 20 reféns israelenses vivos que estavam em cativeiro desde outubro de 2023. Metade dos 28 corpos daqueles que morreram sob poder do Hamas no território palestino também devem ser devolvidos nesta segunda, enquanto o restante deve ser entregue nas próximas etapas da trégua acordada na semana passada entre o grupo terrorista e Israel.
O número inclui os restos mortais de um soldado israelense morto em 2014 em uma guerra anterior em Gaza também devem ser devolvidos.
O acordo de paz é baseado em um plano de 20 pontos proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O americano desembarcou em Israel também no início desta segunda. Ele foi recebido em um tapete vermelho no aeroporto Ben Gurion pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, e pelo presidente Isaac Herzog.