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CPI do INSS tem novo tumulto – 09/10/2025 – Brasília Hoje

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga descontos irregulares em benefícios do INSS teve uma nova cena de tumulto nesta quinta-feira (9), com deputados e advogados gritando e apontando dedos em riste uns para os outros.

O tumulto começou depois de o deputado bolsonarista Maurício Marcon (Podemos-RS) dizer que o depoente seria preso. Quem presta depoimento é Milton Batista Souza Filho, presidente do Sindapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), uma das entidades investigadas. O sindicato tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, irmão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“O PT vai te esquecer lá numa cadeia. O senhor vai ficar lá porque vai limpar a barra talvez do irmão do Lula. E aí, meu amigo, acabou advogado caro, acabou proteção, porque daí o senhor é testa de ferro”, disse Marcon.

Em seguida, um dos advogados de Baptista, Bruno Borragine, protestou e pediu a palavra. Deu-se o seguinte diálogo, já aos gritos:

Marcon: Meu Deus do céu, o que eu falei?!

Borragine: Pela ordem sim! Eu posso falar pela ordem. Eu vou falar pela ordem quantas vezes for necessário!

Marcon: Eu tenho mandato, amigo! Eu tenho mandato aqui!

Borragine: A lei federal foi aprovada nesta Casa! Posso e vou falar!

Marcon: Apontando o dedo para parlamentar?!

Borragine: Está apontando o dedo para mim também!

O presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), tentou retomar a reunião, mas outro foco de tumulto surgiu.

O deputado Luiz Lima (Novo-RJ) e outro advogado de Baptista, Paulo Roberto Petri da Silva apontavam um para o outro e gritavam. “Não aponta o dedo para mim!”, exclamava repetidamente o deputado.

Depois de alguns minutos Viana conseguiu retomar o controle da reunião e permitiu que Marcon terminasse seu pronunciamento. “Vou te devolver os dois minutos, mas vossa excelência fará um acordo comigo: não se dirigirá mais ao depoente”, disse o presidente do colegiado.

“Em nenhum momento eu falei nada de errado. Nós chegamos no extremo de um advogado, que eu respeito, apontar dedo para parlamentar. Isso aqui não é a casa da mãe Joana”, declarou Marcon.

Houve um tumulto semelhante no final de setembro em outra reunião da CPI do INSS. O relator da comissão, Alfredo Gaspar (União-AL), chamou o depoente –Antonio Carlos Antunes, que ficou conhecido como “Careca do INSS”– de ladrão. O advogado Cleber Lopes protestou, integrantes do colegiado reagiram e o tumulto se instalou.


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