A ANJ (Associação Nacional de Jornais) concederá o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2025 ao Instituto Palavra Aberta.
A honraria reconhece pessoas ou instituições que se destacaram na promoção e defesa da liberdade de imprensa —ou cuja atuação reforce a importância desse princípio para a democracia. A cerimônia ocorrerá no dia 4 de dezembro, no auditório da ESPM Tech, em São Paulo.
O Instituto Palavra Aberta é uma organização sem fins lucrativos que atua na defesa da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa e do acesso à informação. A organização publica uma coluna semanal na Folha.
A homenagem celebra os 15 anos de atuação do instituto, fundado em agosto de 2010 pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), a ANJ, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a então Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), atual Espaço de Articulação Coletiva do Ecossistema Publicitário.
A presidente-executiva da entidade é Patricia Blanco, que faz parte do Conselho Editorial da Folha. A organização conta ainda conta com 25 conselheiros, entre eles, os jornalistas Roberto Muylaert e Mônica Waldvogel, o professor universitário Eugênio Bucci e a presidente do Grupo Folha, Judith Brito.
“Ao longo de seus 15 anos, o Palavra Aberta se tornou uma das principais instituições em defesa da liberdade de expressão e de imprensa no Brasil. E foi além, atuando também de forma estrutural contra a desinformação, ao estender sua abrangência para a cada vez mais necessária educação midiática”, diz Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ.
Após a entrega do prêmio, haverá o painel “IA e o futuro do jornalismo”, coordenado por Marta Gleich, diretora-executiva de Jornalismo e Esporte do Grupo RBS. Participarão do debate Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha; Eurípedes Alcântara, diretor de Jornalismo do Grupo Estado; Alan Gripp, diretor de Redação do jornal O Globo; e Patricia Blanco.
Em 2024, o homenageado foi Jayme Sirotsky, presidente emérito do Grupo RBS e sócio honorário da ANJ.
No ano anterior, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) recebeu o prêmio pelo trabalho de promoção da liberdade de expressão e de proteção a jornalistas.
Em 2022, a advogada Taís Gasparian, da Folha, foi reconhecida por sua atuação na defesa da liberdade de imprensa; o Instituto Tornavoz, do qual é fundadora, também foi citado na homenagem.
Já em 2021, o Consórcio de Veículos de Imprensa —formado por Folha, UOL, O Globo, G1, Extra e O Estado de S. Paulo— e o Projeto Comprova foram premiados pela divulgação de dados da pandemia e pelo enfrentamento à desinformação.
