A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) se reuniu nesta quinta-feira (2) com representantes do Ministério Público de São Paulo e diretores de universidades públicas para discutir a atuação de bolsonaristas nos centros de ensino, após embates entre políticos e estudantes nos últimos meses.
A deputada se reuniu com o subprocurador-geral de Justiça Criminal do Ministério Público de São Paulo, Ivan Francisco Pereira Agostinho, e com a promotora de Justiça Tatiana Callé Heilman.
Também participaram Adrián Pablo Fanjul, diretor da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP), Frederico Favoretto, da diretoria da FFLCH, além do professor Ronaldo Almeida, do IFCH-Unicamp, e de Pedro Chiquitti, do DCE Livre da USP.
O encontro buscou debater atritos recentes entre universitários e parlamentares bolsonaristas, como o vereador de São Paulo Lucas Pavanato (PL), o vereador de Guarulhos Kleber Ribeiro (PL) e o ex-deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos).
Pavanato já se envolveu em confusões na USP em pelo menos três ocasiões, sendo duas delas neste ano. Em ambas, foi expulso da faculdade por alunos. Kleber Ribeiro esteve na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e brigou com estudantes, enquanto Douglas Garcia foi expulso de ato em defesa da soberania na USP.
Na reunião no Ministério Público de São Paulo, Sâmia pediu que o órgão adote medidas para impedir esse tipo de atuação nas universidades. Ela também pretende ir ao MEC (Ministério da Educação) com diretores das faculdades para retomar uma norma do governo Dilma que reafirmava as universidades como polos defensores dos direitos humanos.
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