A Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo e na Alesp ingressou com ação popular na Justiça na tentativa de cancelar a rescisão de contrato com a organização social Sustenidos, que administra o complexo Theatro Municipal em São Paulo.
O acordo de gestão com a Sustenidos vai até maio de 2026. No entanto, a Procuradoria-Geral do Município deu início ao processo de rescisão do vínculo no último dia 20. A organização tem o prazo de 15 dias para apresentar a sua defesa.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) diz que tomou a decisão porque a Sustenidos não demitiu, a pedido do Theatro Municipal, o funcionário Pedro Guida, que compartilhou postagem no Instagram dizendo que o influenciador trumpista Charles Kirk era nazista.
Na ação, as psolistas pleiteiam que o processo administrativo conduzido pela procuradoria seja cancelado. Segundo elas, a demissão de Guida é um bode expiatório, enquanto a gestão Nunes e a sua base de vereadores na Câmara nutrem incômodo com a programação do teatro organizada pela Sustenidos.
Ao pedir a manutenção do contrato com a Sustenidos, a bancada afirma que a rescisão tem motivação estritamente ideológica e que compromete a continuidade da programação artística e a manutenção dos profissionais envolvidos.
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