Integrantes do governo brasileiro dizem que uma conversa presencial entre o presidente Lula (PT) e Donald Trump pode ocorrer em um terceiro país. Entre as opções estão Malásia e Coreia do Sul, onde ocorrerão cúpulas multilaterais das quais ambos devem participar. O Brasil avalia o melhor contexto para o encontro, para evitar situações que exponham Lula.
A sugestão de uma reunião bilateral veio do americano, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, na última terça-feira (23). Depois de contar que esteve com Lula por alguns segundos, Trump afirmou que eles tiveram “química”. O encontro nos bastidores ocorreu depois de interlocutores, de dentro e de fora do governo, entrarem em cena para tentar amenizar o clima tenso dos últimos meses.
Entre essas pessoas está o empresário Joesley Batista; a Folha mostrou que há cerca de um mês o sócio de empresas como a JBS foi recebido por Trump para discutir o tarifaço e argumentou que as diferenças entre Brasil e EUA poderiam ser resolvidas pelo diálogo entre governos. Enquanto isso, a expectativa é de que Lula e Trump conversem por telefone nos próximos dias. O governo brasileiro freou a aplicação de medidas de reciprocidade.
O Café da Manhã desta segunda-feira (29) fala da expectativa para a reunião entre Lula e Trump e dos bastidores do encontro entre os dois na ONU. Os repórteres da Folha Ricardo Della Coletta e Julia Chaib contam as movimentações e as perspectivas em Brasília e em Washington.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gustavo Simon e Magê Flores. A produção é de Gustavo Luiz e Laura Lewer. A edição de som é de Raphael Concli.