Deputado argumenta que falha no sistema fez com que voto fosse registrado errado; reafirma apoio às vítimas da síndrome congênita
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reconheceu publicamente que cometeu um erro material ao votar, nesta terça-feira (17), a favor do veto presidencial à pensão vitalícia para crianças afetadas pelo Zika. Em nota oficial, o parlamentar disse que seu posicionamento sempre foi contrário ao veto, defendendo os direitos das vítimas.
✍️ “Erro material” ao preencher a cédula
De acordo com Nikolas, houve falha técnica na hora de registrar o voto no sistema da Câmara. Ele afirmou que, embora o resultado oficial conste como favorável ao veto, sua real intenção era o oposto.
“Houve um erro material no preenchimento da cédula, resultando no registro equivocado de voto favorável ao veto”
📄 Correção formalizada com declaração escrita
Em seguida, o deputado protocolou uma declaração de voto tanto na Câmara quanto no Congresso Nacional, afirmando que seu voto correto foi “não ao veto” ao Projeto de Lei nº 6.064/2023, que prevê pensão vitalícia. Ele reforçou que já havia manifestado apoio à causa em vídeos e publicações desde janeiro deste ano
🧾 Apenas dois a favor do veto
Na votação, o Congresso derrubou o veto por ampla maioria: 520 votos a favor, contra apenas Nikolas Ferreira e Luiz Carlos Busato (União-RS) A proposta garante pensão correspondente ao teto do INSS, estimado atualmente em R$ 8,1 mil, além de benefícios adicionais para familiares das crianças acometidas
💬 Repercussão e críticas nas redes
Nas redes sociais, o erro de Nikolas gerou críticas, incluindo questionamentos sobre possíveis impactos orçamentários e nas contas de luz, em razão de outros vetos votados por ele recentemente
✅ Conclusão
Nikolas Ferreira reafirmou seu compromisso com as vítimas da Zika, classificou o voto registrado como “incorreto” e tentou corrigir por meio de declaração oficial. O episódio destaca a relevância da votação eletrônica e seus riscos operacionais.
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