🚨 Moraes determina prisão de ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara

Ex-militar ligado ao núcleo próximo do ex-presidente é alvo de nova fase da operação sobre tentativa de golpe

ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (17) a prisão preventiva de Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-major do Exército. A medida foi cumprida pela Polícia Federal (PF) em Brasília, como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado e a atuação de uma organização criminosa para deslegitimar o resultado das eleições de 2022.


🔍 Quem é Marcelo Câmara?

Marcelo Câmara atuou como assessor direto de Bolsonaro no Palácio do Planalto, com acesso irrestrito à agenda e reuniões privadas. Segundo a PF, ele fazia parte do núcleo operacional e de inteligência que atuava para minar a confiança no sistema eleitoral e elaborar estratégias para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Câmara também é citado em mensagens interceptadas e em relatórios de inteligência, apontando sua suposta participação no monitoramento de autoridades e em encontros estratégicos com militares da ativa e da reserva.


📁 Ligação com a “minuta do golpe”

A prisão de Marcelo Câmara está relacionada à descoberta de documentos que detalham planos para anular as eleições, incluindo a chamada “minuta do golpe”, já encontrada anteriormente na residência de outro ex-ministro. A PF afirma que Câmara tinha pleno conhecimento e participação nas tratativas para viabilizar uma intervenção militar sob pretexto de fraude eleitoral.


⚖️ Prisão preventiva e próximos passos

A ordem de prisão foi expedida para garantir o andamento das investigações, evitar destruição de provas e possíveis tentativas de intimidação de testemunhas. Ele será ouvido nas próximas horas e deve permanecer detido, a princípio, na sede da PF.

A operação desta segunda é mais uma etapa da investigação que mira ex-membros do governo Bolsonaro, militares e aliados políticos, todos suspeitos de participação em um plano antidemocrático.

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