O PT decidiu dedicar às mulheres suas inserções de TV nacionais, que começam a ser veiculadas nesta semana. O partido fará uma relação entre o trabalho que elas desempenham, que frequentemente envolve dupla jornada, com a bandeira do fim da escala 6×1.
“São vídeos com uma pegada forte de emoção, sem nenhuma liderança estrelando, com o foco mais em como a jornada de trabalho pesada afeta bem mais as mulheres do que os homens”, diz o secretário de Comunicação do partido, Éden Valadares.
Como mostram as pesquisas, as mulheres costumam aprovar mais Lula do que os homens.
O fim da escala 6×1 é uma das bandeiras que o PT adotou e tenta aprovar no Congresso Nacional ainda neste ano, apesar da resistência de parlamentares do campo da centro-direita.
Em inserções futuras, nas próximas semanas, o partido deve abordar mais dois temas: a defesa da democracia e da soberania e o fim dos privilégios dos super-ricos, com a taxação dos maiores rendimentos para financiar a isenção do Imposto de Renda para os mais pobres.
No caso da defesa da soberania, o partido pretende aproveitar o embalo das manifestações do domingo (21). “Ninguém imaginava que as ruas estivessem cheias de verde e amarelo. Não vou perder essa oportunidade de tirar o monopólio que estava com a direita. Todo mundo pode usar”, diz Valadares.
Nesta segunda (22), o partido publicou um vídeo com inteligência artificial relacionando a anistia pleiteada pelos bolsonaristas à isenção do IR. Para o PT, aliviar a imposto para os mais pobres seria a verdadeira anistia para o povo.
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