Rob Reiner, cineasta americano encontrado morto ao lado da mulher, a fotógrafa Michele Singer, no último domingo (14), recebeu uma série de homenagens na Calçada da Fama de Hollywood, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Vários fãs colocaram flores na estrela do artista, posicionadas próximas ao seu nome.
O casal foi encontrado morto e esfaqueado em sua mansão e um de seus filhos, Nick Reiner, se tornou o principal suspeito. Ele foi preso pelas autoridades e a polícia afirma que ele é o responsável pelo crime.
Nick tem uma trajetória conturbada e marcada pela dependência química. Ele já foi internado em várias clínicas de reabilitação e virou tema, inclusive, de um dos filmes dirigidos por seu pai. Lançado em 2015, “Being Charlie” segue um jovem que tenta superar o vício e o próprio Nick participou do roteiro.
Os filmes de Rob Reiner exploraram diferentes gêneros do cinema e são reconhecidos por abordar o afeto, por vezes de forma até violenta. Em “Conta Comigo“, adaptação de um conto de Stephen King, quatro amigos se unem para procurar um corpo desaparecido. Na jornada, eles pensam sobre amadurecimento.
Já em “Louca Obsessão“, que adapta outra história de King, uma mulher obcecada por um escritor prende ele em sua casa. Ela tortura o autor enquanto força ele a escrever um novo livro.
Reiner também explorou a fantasia no seu “A Princesa Prometida” e retratou uma banda que nunca existiu no documentário falso “Isto é Spinal Tap“, entre muitos outros projetos. Mas sua empreitada de maior sucesso foi “Harry e Sally – Feitos um para o Outro”. Baseado parcialmente no romance entre ele e Singer, o filme mudou a comédia romântica.
Rob Reiner e Michele Singer deixam Nick e outros dois filhos, Jake e Romy.



