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Venezuela prende coordenador do partido de María Corina – 15/12/2025 – Mundo

A ditadura da Venezuela prendeu nesta segunda-feira (15) um dos dirigentes do partido Vamos Venezuela, liderado por María Corina Machado. De acordo com a sigla, agentes do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) “sequestraram” Melquiades Pulido García enquanto ele caminhava na manhã desta segunda em Caracas.

ONGs de direitos humanos afirmam que há cerca de 900 presos políticos na Venezuela hoje. Segundo a Foro Penal, uma das mais importantes entidades de defesa de opositores do regime Nicolás Maduro, a ditadura utiliza estratégias sistemáticas de perseguição política, incluindo desaparecimentos forçados e detenções arbitrárias.

O Vamos Venezuela disse em nota que García “sofre de doença de Parkinson e precisa de atenção médica de alta complexidade” para evitar problemas cardíacos. O partido exigiu a libertação imediata do dirigente e de todos os presos políticos.

Segundo a ONU, a repressão do regime Maduro aumentou nos últimos meses. No último dia 29, o Sebin perendeu um dos principais sindicalistas do país, José Elías Torres, e também está detido desde sábado (13) Nicmer Evans, diretor do site de notícias Punto de Corte.

Também nesta segunda, a equipe de María Corina disse que ela foi diagnosticada com uma fratura vertebral. A lesão teria sido sofrida durante a turbulenta fuga da opositora, que deixou a Venezuela para ir à Noruega, onde foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz.

A operação que retirou a política do país incluiu, além do uso de um disfarce, uma viagem de barco em mar revolto que durou de 13 a 14 horas, de acordo com pessoas envolvidas. María Corina está em Oslo, capital noruguesa, desde a última quinta (11).

Segundo a equipe da opositora, o ferimento aconteceu no trecho da viagem realizado em um pequeno barco de pesca, que navegou sob difíceis condições climáticas e altas ondas. María Corina passou por atendimento médico no Hospital Universitário de Ulleval, em Oslo, onde a fratura vertebral foi identificada.

“O estado de saúde da paciente é resultado das condições físicas extremas de sua viagem”, afirmou em nota o hospital, que não deu detalhes da gravidade do ferimento. Apesar do diagnóstico, a equipe de María Corina afirma que ela ainda pretende voltar à Venezuela, onde vivia na clandestinidade.

“María Corina segue totalmente comprometida com seu trabalho político e democrático. Ao mesmo tempo, seguirá as recomendações médicas”, disse a assessoria da política.

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