Os planos do Inhotim para o ano que vem, quando celebra duas décadas de estrada, envolvem um olhar também para o passado. O museu mineiro planeja ampliar a sua já monumental galeria dedicada à obra de Cildo Meireles e passa a exibir “Missão/Missões (Como Construir Catedrais)”, clássico do artista.
Na obra realizada na década de 1980, uma delicada pilha de hóstias liga o chão coberto de moedas ao teto forrado com ossos de boi, uma alusão à carnificina contra povos indígenas na época das missões jesuíticas no Brasil —uma reflexão sobre fé, poder, dinheiro e violência.
Em abril, o museu abre ainda três exposições, uma retrospectiva de Dalton Paula, um dos artistas mais relevantes no cenário mundial hoje, uma nova escultura de Lais Myrrha, conhecida por seu trabalho que explora as vísceras da arquitetura e as contradições do mundo construído para refletir o caos político, em especial no modernismo, e Davi Jesus do Nascimento, jovem artista em ascensão no circuito.
Mais para o fim do ano, além de inaugurar a expansão da galeria dedicada a Cildo Meireles, o Inhotim inaugura uma exposição sobre os seus 20 anos de história e volta a exibir também “The Murder of Crows”, instalação dos artistas canadenses Janet Cardiff e George Bures Miller, clássico da coleção do museu mineiro em que 98 alto-falantes dispostos em círculo criam o que chamam de uma escultura sonora, que mistura o barulho de ondas do mar, asas de pássaros e engrenagens fabris às vozes de um coro e acordes de uma banda.
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