Uma vigilante da Biblioteca Mário de Andrade, que estava no local no centro de São Paulo durante o roubo de obras de arte no domingo (7), prestou depoimento à polícia nesta terça-feira (9). Um homem foi preso, suspeito de envolvimento no crime, e outro está foragido. As 13 gravuras roubadas, avaliadas em R$ 4,5 milhões, continuam desaparecidas.
As peças, de Henri Matisse e Candido Portinari, estavam na exposição “Do Livro ao Museu: MAM-SP e a Biblioteca Mário de Andrade”. A biblioteca é administrada pela Prefeitura de São Paulo, hoje sob Ricardo Nunes (MDB). A Secretaria de Cultura e Economia Criativa disse que o lugar tem equipe de vigilância e câmeras de segurança e que as imagens foram enviadas às autoridades. A Interpol também foi notificada.
O caso expôs fragilidades de uma instituição cultural que completa um século neste ano e que passou por trocas recentes no comando. Guardadas as devidas proporções, também lembrou um assalto no Museu do Louvre, em Paris, em outubro, no qual foram levadas joias avaliadas em mais de US$ 100 milhões.
O Café da Manhã desta quarta-feira (10) discute o roubo de obras de arte e a segurança de museus. O jornalista e crítico Silas Martí, editor da Ilustrada, explica os interesses que envolvem esse tipo de crime e analisa as fragilidades e os desafios do mercado de arte.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon. A produção é de Lucas Monteiro, e a edição de som de Thomé Granemann.



