A Universal Music, uma das principais gravadoras do mundo, firmou um acordo com a Udio, uma startup que usa inteligência artificial generativa para fazer música.
A Universal cancelou o processo judicial que vinha movendo contra a Udio desde o ano passado, em ação conjunta com a Warner e a Sony Music. As gravadoras acusaram a Udio de se valer de conteúdo protegido por direitos autorais para treinar os seus mecanismos de IA, capazes de criar canções com poucos cliques.
A Universal, agora fora do processo, receberá uma compensação por aquilo que considera que a Udio roubou do seu catálogo. Juntas, elas vão lançar uma plataforma de música, com ferramentas de inteligência artificial, a partir de uma seleção de faixas autorizadas e licenciadas.
“Esse acordo demonstra nosso compromisso em fazer o que é certo para nossos artistas e compositores, seja adotando novas tecnologias, desenvolvendo novos modelos de negócios ou diversificando as fontes de receita”, disse Lucian Grainge, presidente da Universal, em comunicado.
“Nós podemos fomentar um ecossistema de IA comercial saudável, no qual artistas, compositores, gravadoras e empresas de tecnologia possam prosperar”, acrescentou.
A nova plataforma, que deve fornecer ferramentas de IA para ouvintes criarem ou editarem músicas, será liberada no ano que vem.
