O Museu do Louvre, em Paris, reabriu nesta quarta-feira (22), três dias após o roubo cinematográfico de oito joias da coroa francesa avaliadas em R$ 550 milhões.
Às 9h locais, hora habitual de abertura do museu, os primeiros visitantes começaram a entrar.
A Galera de Apolo, de onde foram roubadas as joias no maior museu do mundo, permanece fechada, segundo apurou a AFP.
A polícia continua procurando o grupo que invadiu o museu no domingo (19). A galeria onde estavam as joias fica em uma lateral do museu, o mais visitado do mundo.
Segundo o ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, a ação durou cerca de sete minutos. Três ou quatro ladrões teriam usado uma plataforma elevatória montada em um caminhão e uma minisserra elétrica para quebrar janelas e entrar no prédio. Eles fugiram em scooters pela autoestrada A6, que liga Paris ao sudeste do país.
No total, nove joias foram levadas. A coroa da imperatriz Eugênia, com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, foi localizada no entorno da instituição, quebrada.
Segundo o jornal Le Parisien e a emissora BFMTV, que citaram fontes próximas às investigações, outra peça ainda não detalhada também foi recuperada. No total, duas coroas foram levadas pelos ladrões, além de um colar, um par de brincos, um conjunto de colar e brincos e um broche.
A galeria de Apolo guarda parte das joias da coroa francesa, incluindo o famoso diamante Régent, de 140 quilates, usado por Luís 15 e Napoleão Bonaparte.