O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirma ao Painel que a decisão de o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil se tornar palanque para a reeleição de Lula ao Planalto em 2026 depende apenas do PT.
Kalil, que se filiou ao PDT na última quarta-feira (15), é cotado para disputar o governo de Minas Gerais em 2026.
Lula sinaliza que seu nome para concorrer ao governo mineiro é o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que, por sua vez, indica não ter interesse na disputa e preferiria ser apontado para a vaga de Luís Roberto Barroso no STF (Supremo Tribunal Federal).
O próprio partido de Pacheco, o PSD, dá sinais contraditórios. No próximo dia 27, marcou a filiação do vice-governador Mateus Simões, que pretende disputar o cargo que hoje é ocupado pelo governador Romeu Zema (Novo).
Simões é aliado de Jair Bolsonaro (PL). Caso o PSD decida apostar em seu nome para disputar o governo, Lula perderia um palanque forte no estado. Kalil, nesse cenário, seria um aliado natural.
No começo de agosto, Kalil disse ao Painel que queria fazer uma campanha de centro ao governo de Minas Gerais em 2026, equidistante de lulistas e bolsonaristas. Ele foi eleito prefeito de Belo Horizonte em 2016 e reeleito em 2020, no PSD. Em 2022, o ex-prefeito de Belo Horizonte perdeu no primeiro turno para Zema.
Também em agosto, ele foi condenado por ato de improbidade administrativa dolosa e teve os direitos políticos suspensos por cinco anos. A defesa informou que irá recorrer da sentença.
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