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Alfredo Volpi: Polícia faz operação na Almeida & Dale – 22/10/2025 – Ilustrada

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) cumpriu, nesta quarta-feira (22), um mandado de busca e apreensão na Almeida & Dale, que é considerado o maior grupo de galerias do país. A operação diz respeito à busca de obras desaparecidas de Alfredo Volpi. Em 2008, o espólio denunciou o sumiço de obras do artista, o que teria acontecido em 2007.

Em 2006, antes da denúncia, a Almeida & Dale intermediou a venda de três quadros de Volpi que pertenciam à galeria Jauaperi. A informação é de Antônio Almeida, um dos sócios fundadores do grupo.

As telas em questão eram “Fachada”, “Bandeirinhas Estruturadas com Mastros” e “Cinéticos/Mosaicos”, que juntas são avaliadas em até R$ 7 milhões.

Durante a operação, não foi encontrada nenhuma obra. Segundo a assessoria da Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública de São Paulo (SSP), responsável pelo Deic, a ação faz parte de uma investigação que tem sido conduzida pelo departamento e resultou na apreensão de um notebook.

“A ação realizada no local nesta quarta-feira (22) integra uma investigação conduzida pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio de inquérito policial instaurado a partir de requisição judicial expedida em ação cível relacionada a direito sucessório. Um notebook foi apreendido para análise. Demais informações serão preservadas em razão do sigilo imposto à investigação.”

Em nota emitida à imprensa, a Almeida & Dale disse ter recebido agentes da Polícia Civil, que requisitaram documentos que podem servir de auxílio para a investigação das obras desaparecidas de Volpi.

“É de conhecimento público que o espólio de Volpi reportou o desaparecimento de aproximadamente 47 obras, cujo paradeiro ainda carece de esclarecimento e é objeto desta investigação de forma mais ampla. Há quase vinte anos, a Galeria realizou a intermediação comercial regular de três obras de Volpi, em transações legítimas, documentadas e anteriores a qualquer investigação judicial. Essas intermediações ocorreram em 2006, muito antes da denúncia de furto feita pela família do artista (entre 2008 e 2010)”, diz a declaração.

“Na ocasião, a Galeria Almeida & Dale não adquiriu nem vendeu as três obras mencionadas, tendo atuado exclusivamente como intermediária entre vendedor e comprador. Todos os comprovantes das operações foram devidamente apresentados no inventário judicial e na ação anulatória correspondente.”, continua.


“Alguns anos depois, Carlos Dale, sócio da Galeria, recebeu o encargo de “depositário fiel” das obras em decorrência de equívoco de orientação jurídica, inclusive com acordo firmado sem poderes de representação. Há ação anulatória em curso para corrigir esse erro, que deu origem à controvérsia atual. A Galeria jamais teve posse das obras, razão pela qual não há fundamento para quaisquer acusações de apropriação indevida.”

Esta reportagem está em atualização.

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