Feito Papa Leão 14, o cardeal americano Robert Prevost distanciou-se dos estilos de seus dois antecessores. Não tem o gosto pelas regalias do alemão Bento 16 com seus sapatos vermelhos, nem os adoráveis lances de peronismo populista de Francisco, abandonando os aposentos regalescos.
Relativamente jovem, com 70 anos, leva mais o jeito de João Paulo 2º.
Andrew e Kate
Depois de décadas de condutas antipáticas, picaretagens e escândalos sexuais, o príncipe Andrew, filho da falecida rainha Elizabeth, renunciou aos seus títulos.
Tudo bem, mas falta explicar porque, até agora, a burocracia da nobreza britânica não deu títulos a Carole e Michael Middleton, pais de Kate, princesa de Gales.
Pelo lado materno, Kate descende de uma legítima cepa da classe operária inglesa. Nela houve um estucador, um caloteiro preso e uma servidora que trabalhou em Bletchley Park, a central que decifrava os códigos alemães durante a Segunda Guerra.
De olho em Cuba
A escalada trumpista contra a ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela é um ensaio para o seu verdadeiro objetivo na América Latina: Cuba. Nesta fase, os EUA testam a extensão da solidariedade continental.
Marco Rubio é filho de cubanos e Donald Trump sabe que a queda do regime comunista de Cuba poderá abrir espaço para um dos grandes booms imobiliários do século.
Hoje, como em 1961, quando os EUA perfilharam uma desastrada invasão da ilha, a questão está no apoio (ou rejeição) do povo cubano ao regime.
O Arco de Trump
Donald Trump pode estar acometido de um de seus surtos de grandiloquência ao propor a construção de um arco monumental para celebrar os 250 anos da nação americana.
Uma coisa é certa, qualquer comparação com o Arco do Triunfo francês é enganosa.
Com fervor, a França comemora as vitórias de Napoleão Bonaparte, um corso que morreu na ilha de Santa Helena, prisioneiro dos ingleses, a quem se entregou para não ser morto pelos franceses.
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