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EUA vão repatriar sobreviventes de ataque no Caribe em vez de mantê-los como ‘prisioneiros de guerra’ – 18/10/2025 – Mundo

O governo de Donald Trump vai mandar de volta para seus países os dois sobreviventes do ataque americano de quinta-feira (16) a uma embarcação no mar do Caribe, em vez de mantê-los detidos como prisioneiros de guerra. Eles seriam da Colômbia e do Equador.

Trump confirmou a informação em post na plataforma Truth Social. “Foi uma grande honra destruir um SUBMARINO QUE CARREGAVA DROGAS muito grande que navegava em direção aos Estados Unidos em uma rota bem conhecida de narcotráfico. Havia quatro narcoterroristas a bordo. Dois dos terroristas foram mortos. Dois dos terroristas sobreviventes estão sendo enviados de volta a seus países de origem, Equador e Colômbia, para detenção.”

Os militares dos Estados Unidos resgataram os sobreviventes, de helicóptero, na quinta-feira (16), após atacarem a embarcação onde eles estavam, um semi-submersível que navegava parcialmente embaixo d’água. O ataque matou os outros dois tripulantes a bordo.

Três funcionários dos EUA com conhecimento da operação disseram que aeronaves de Operações Especiais abriram fogo contra a embarcação no sul do Caribe depois que analistas de inteligência americanos avaliaram que ela transportava algum tipo de droga.

Os sobreviventes foram transferidos para um navio de guerra da Marinha americana no Caribe, onde ficaram detidos pelo menos até a noite de sexta-feira (17).

O presidente Trump descreveu anteriormente pessoas a bordo de barcos suspeitos de tráfico de drogas, que os EUA têm como alvo em vários ataques aéreos desde o início de setembro, como “combatentes ilegais”. Ele reivindicou a autoridade, amplamente contestada por especialistas jurídicos, de matar sumariamente tais suspeitos em ataques militares como se fossem soldados inimigos em uma guerra.

Ao repatriar os sobreviventes, o governo americano evita decidir o que fazer com as primeiras pessoas capturadas no que Trump declarou ser um conflito armado formal contra os cartéis de drogas. Mantê-los como prisioneiros de guerra por tempo indefinido na prisão militar da baía de Guantánamo, na ilha de Cuba, poderia abrir a porta para que um tribunal americano decidisse se trata-se, realmente, de uma guerra.

Na sexta-feira, Trump disse a repórteres que o ataque foi contra “um submarino de transporte de drogas, construído especificamente para carregar quantidades massivas de drogas”.

Ele não comentou quantos haviam sido mortos ou sobrevivdo ao ataque. Até a publicação desta reportagem, o Pentágono não deu detalhes sobre a ofensiva.

O ataque ao semi-submersível foi o sexto conduzido pelos militares dos EUA contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Mar do Caribe desde 2 de setembro. Segundo o governo americano, os cinco primeiros ataques mataram 27 pessoas.

O governo Trump justificou as ações contra suspeitos de tráfico de drogas no Caribe como autodefesa, sob o argumento de que se trata de um conflito armado formal. Mas não esclareceu por que considera o crime de tráfico de drogas equivalente a um ataque armado.

Com The New York Times e Reuters

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