Vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões foi aconselhado a moderar o tom das críticas ao presidente Lula, caso confirme a troca do Novo, seu atual partido, pelo PSD. A migração está prevista para o final deste mês. A ideia é que ele tenha uma legenda mais robusta para disputar a sucessão de Romeu Zema (Novo) no ano que vem.
Em um passado recente, Simões fez críticas pesadas ao presidente, condizentes com o tom adotado por sua atual legenda, abertamente de direita.
Em junho, numa entrevista para o Portal Uai, de Minas Gerais, ele disse que Lula é um “câncer” para o Brasil e que sua eleição em 2022 foi um “desserviço” para o país.
No mesmo mês, em um evento do PL, afirmou que o petista deveria ser “extirpado” da história do Brasil e de Minas Gerais.
Segundo interlocutores, o objetivo da recalibragem não é mudar a postura oposicionista de Simões, mas evitar exageros que não seriam condizentes com um partido mais de centro, como é o PSD. A legenda tem inclusive uma forte ala lulista.
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