Aliados do ministro Jorge Messias, da AGU (Advocacia Geral da União), avaliam que pesou na decisão de Lula de indicá-lo ao STF o argumento de que ele trará mais equilíbrio à corte. Como mostrou a Folha, o presidente disse a aliados que bateu o martelo pelo nome dele.
Por esse raciocínio, a indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) fortaleceria um trio de ministros que hoje já teria excesso de poder.
Esse núcleo seria formado por Gilmar Mendes, Flávio Dino e, em menor grau, Alexandre de Moraes.
A ele se somaria Pacheco, criando um quarteto que atuaria de forma alinhada e teria influência em demasia nas principais decisões e rumos da corte.
Nos últimos dias, partidários do chefe da AGU também buscaram rebater um suposto conservadorismo dele em temas comportamentais, devido ao fato de ser evangélico.
Como contraponto, afirmam que ele separa suas convicções pessoais dos princípios e teses jurídicas que estão amparados na Constituição.
Um exemplo recente foi o pedido feito pela AGU no início do mês ao STJ de mais prazo para análise da regulamentação do uso da maconha medicinal. Isso mostraria que ele deve tomar uma decisão técnica em um tema que em geral enfrenta resistências no meio evangélico.
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