O Ministério da Justiça quer criar um protocolo de testagem para que bares e restaurantes possam identificar bebidas que estejam contaminadas com metanol.
“Seria uma maneira simples e rápida de aferir a eventual presença do metanol em produtos falsificados, evitando que sejam colocados à venda em bares e restaurantes”, diz o secretário nacional do Consumidor, Paulo Henrique Pereira. “Algo como um teste de farmácia para gravidez”, comparou.
A medida seria adotada no contexto da crise de intoxicação com metanol, que já deixou ao menos cinco mortos apenas no estado de São Paulo.
A forma como se daria essa testagem ainda está sendo debatida.
Há mais de uma modalidade disponível. Uma delas é com uso de um corante, que seria misturado a uma pequena dose da bebida pelo estabelecimento comercial, para identificar a eventual presença do produto venenoso.
Existe ainda uma tecnologia mais sofisticada, à base de um laser que constata a existência da substância sem necessidade de abrir a garrafa.
A secretaria pretende se reunir com universidades que desenvolveram esses testes. Entre elas, estão a Universidade Federal da Paraíba e a Unesp de Franca (SP). Uma preocupação é saber se haveria possibilidade de produção em escala destes testes e qual seria o custo.
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