O coronel da reserva José Placídio Matias dos Santos assinou um acordo com o Ministério Público para fazer um curso de 12 horas sobre democracia em troca da suspensão da ação penal em que é réu por incitação a golpe de Estado.
O militar foi assessor do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no governo Jair Bolsonaro (PL). Durante o ataque às sedes dos Poderes, em 8 de Janeiro, ele cobrou a insubordinação das Forças Armadas ao presidente de Lula (PT).
Em uma série de publicações nas redes sociais entre 2022 e 2023, o coronel da reserva também atacou os comandantes das Forças e o então ministro da Justiça, Flávio Dino, hoje ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em agosto de 2024, ele foi condenado a quatro meses de detenção pela Justiça Militar pelas ofensas aos oficiais-generais. Em fevereiro, a Primeira Turma do STF o tornou réu. O chamado ANPP (acordo de não persecução penal) foi validado pelo ministro Alexandre de Moraes na sexta (3).
Além de fazer os quatro módulos do curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, oferecido pela PGR (Procuradoria-Geral da República), o coronel deve ficar fora das redes sociais, pagar multa no valor de R$ 5 mil e prestar 150 horas de serviços comunitários.
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