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Brasileiros presos em Israel recusam acordo de deportação – 03/10/2025 – Mundo

Uma equipe do Itamaraty em Israel realizou uma visita de mais de oito horas à prisão de Ktzi’ot, no deserto de Negev, perto da fronteira com o Egito, onde 13 brasileiros que integravam a flotilha Global Sumud estão detidos. Segundo membros da chancelaria ouvidos pela Folha, eles estão bem de saúde.

O grupo de brasileiros é diverso e inclui o ativista Thiago Ávila; Mariana Conti, vereadora de Campinas pelo PSOL; Luizianne Lins, deputada federal pelo PT; e a presidente do PSOL no Rio Grande do Sul, Gabi Tolotti. A lista foi divulgada pela organização da flotilha.

Ainda de acordo com os relatos de membros do Itamaraty, o governo de Binyamin Netanyahu ofereceu aos cerca de 400 presos que participavam da missão humanitária a possibilidade de assinar um documento que, segundo as autoridades israelenses, facilitaria o processo de deportação.

Oito dos 13 brasileiros teriam se recusado a assinar o documento. Membros do Itamaraty reforçam que os presos podem mudar de ideia e, por isso, esse balanço não é fixo. Até o momento, cinco estariam dispostos a aceitar os termos apresentados.

O procedimento é o mesmo que ocorreu na missão anterior de tentar furar o bloqueio de Israel, em junho. Caso a pessoa não assine, ela passa por um processo judicial de deportação.

Membros da chancelaria afirmam que seguirão acompanhando o caso até que todos sejam liberados.

Ávila, que participou da missão anterior, se recusou a assinar o termo na primeira vez em que foi detido. O ativista ficou cinco dias preso, após ser detido num domingo e liberado numa quinta, quando acabou sendo expulso do país. Ele foi enviado de volta ao Brasil em um voo comercial e desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

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