Uma delegação de 19 entidades da sociedade civil iniciou nesta segunda-feira (29) uma visita a Washington (EUA), onde terá encontros com autoridades políticas, diplomáticas e empresariais americanas. O objetivo é oferecer um contraponto ao lobby do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por sanções ao Brasil.
“Depois dos esforços dos setores empresarial e governamental, chegou a vez da sociedade civil contribuir com a neutralização das ações da extrema direita dentro dos EUA e ajudar a reconstruir pontes perdidas ou que ficaram paralisadas”, diz Paulo Abrão, diretor-executivo do Washington Brasil Office, que organiza a visita.
Participam, entre outros, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais (ABGLT) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Na agenda da delegação estão encontros com Câmara de Comércio Brasil-EUA, Atlantic Council, Freedom House, Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Banco Interamericano de Desenvolvimento, além da central sindical AFL-CIO e escritórios de parlamentares.
Segundo Abrão, a sociedade civil tem a vantagem de ser vista como independente pelos americanos. “Muitas vezes os interlocutores veem com desconfiança as narrativas da diplomacia, que são institucionais, e do governo, que tem interesses políticos. A mensagem da sociedade civil é vista como mais independente”, afirma.
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