A coordenação do plebiscito popular, organizado por movimentos sociais e partidos de esquerda, fará uma blitz na semana que vem para pressionar a Câmara dos Deputados a aprovar o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda salários até R$ 5.000. A votação pelos deputados está prevista para quarta-feira (1º).
Haverá presença em aeroportos em todo o país para pressionar os deputados que embarcarem a Brasília, assim como na chegada à capital federal.
Na terça-feira (30), está programada uma marcha de mulheres pela Esplanada dos Ministérios em defesa do projeto.
Também foi pedida uma audiência com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para apresentar o resultado parcial do plebiscito, que tem a isenção do IR como um dos temas, ao lado da redução da jornada de trabalho e do fim da escala 6×1. Mais de 1 milhão de pessoas votaram, em urnas colocadas em sedes de sindicatos e associações e pela internet.
A coordenação do plebiscito também vai acompanhar no plenário da Câmara a votação do IR.
Para Igor Felippe Santos, da comissão executiva nacional do plebiscito popular, o quadro de instabilidade na Câmara dos Deputados e a tentativa da bancada bolsonarista de aprovar a anistia a condenados por golpe levam à necessidade de manter a pressão sobre o Parlamento.
“Que seja respeitada a vontade popular expressa no plebiscito popular e nas ruas no dia 21 de setembro. Depois da aprovação do projeto da renda, vamos concentrar esforços na votação na CCJ da PEC que acaba com a escala 6×1”, afirma.
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