A quase um ano da eleição em 2026, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem dito a aliados desde a semana passada que no momento não tem ânimo para concorrer à Presidência da República.
Ele tem citado acontecimentos recentes, como a oposição de Eduardo Bolsonaro à sua candidatura e a atuação de Lula diante do tarifaço de Donald Trump. A isso se soma ao fato de Jair Bolsonaro não tê-lo ungido como o candidato da direita enquanto o ex-presidente tinha liberdade para subir em palanques.
Em conversa recente com um aliado, Tarcísio também avaliou que o uso de uma bandeira dos EUA durante a manifestação no dia da Independência do Brasil —e no momento em que o país é alvo das tarifas impostas por Trump— será explorada pelos petistas na campanha, assim como o discurso de Lula na ONU.
Outro entrave que ele tem apontado é a falta de palanques em estados como Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país e onde o governador Romeu Zema (Novo) já lançou sua pré-candidatura.
O governador lida ainda com dificuldades para pavimentar sua candidatura no Paraná e em Goiás. Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União) seguem firmes como pré-candidatos.
Tarcísio tem repetido que no momento está bastante inclinado em tentar a sua reeleição em São Paulo. A aprovação da sua gestão em São Paulo, conforme pesquisas internas, lhe dá confiança na reeleição independentemente dos adversários que podem ser lançados pela esquerda.
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