20.1 C
Nova Iorque
domingo, setembro 28, 2025
No menu items!

Buy now

spot_img
No menu items!

O que Paulinho da Força já falou de 8/1, Lula e Bolsonaro – 18/09/2025 – Poder

Relator da proposta de anistia na Câmara, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) já classificou os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 como “terroristas” e disse que liberdade de expressão não pode ser confundida com golpismo.

Integrante do centrão, Paulinho é próximo ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o que contribuiu para a sua indicação como relator.

O deputado apoiou Lula (PT) na eleição de 2022, mas rompeu com o petista ao longo do governo. Por outro lado, fez oposição a Jair Bolsonaro (PL).

  • Veja aqui como votou cada deputado sobre o requerimento de urgência para o projeto de anistia.

Nesta quinta-feira (18), Paulinho afirmou que uma anistia ampla, geral e irrestrita, como pretendem os aliados de Bolsonaro, é “impossível”.

“Acho que vamos ter que fazer uma coisa pelo meio, que talvez não agrade a extrema direita nem a extrema esquerda, mas que agrade a maioria da Câmara”, disse.

Veja falas e posições do deputado sobre o 8 de Janeiro, Lula, Bolsonaro e Moraes.

8 de Janeiro

“Bolsonaristas acabam de invadir o Congresso Nacional exigindo intervenção militar. Precisamos de medidas urgentes para conter esse ato e preservar a nossa democracia. Não podemos confundir liberdade de expressão com golpismo”, escreveu Paulinho na rede social X no dia 8 de janeiro de 2023.

“Destruíram e saquearam objetos dos três Poderes: Congresso, Planalto e STF. Isso é crime!”, disse também na ocasião.

No mesmo dia, Paulinho chamou de “terroristas” os participantes dos atos. “Lula decreta intervenção no Distrito Federal até o dia 31 de janeiro. Essa é uma medida importante para conter os terroristas”, declarou.

Lula

Na campanha eleitoral de 2022, o Solidariedade, partido de Paulinho, foi uma das siglas que integraram a coligação do petista. Tanto o deputado como a legenda, porém, se afastaram do governo depois.

“O governo está completamente doido. E a equipe é ruim. Não tem diálogo, o presidente não fala com ninguém. O presidente se trancou em casa”, afirmou Paulinho à CNN em fevereiro deste ano.

Nas redes sociais, ele costuma publicar vídeos críticos ao petista. “Desde o início do governo aumentando imposto, negligenciando a economia e tentando enganar as pessoas. O povo cansou de você, Lula”, publicou em junho.

Em entrevista à Jovem Pan, ele indicou que não deve apoiar Lula em 2026. “Vamos trabalhar para construir uma candidatura de centro, de centro para a direita”, disse.

Bolsonaro

Em 2019, Paulinho afirmou, em um evento de 1º de Maio, que o país precisava de uma reforma da Previdência “que não garanta a reeleição de Bolsonaro”, então presidente da República.

No pleito municipal de 2024, em São Paulo, o deputado e Bolsonaro apoiaram a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). O parlamentar, no entanto, afirmou ao jornal O Globo que a presença do ex-presidente na campanha atrapalhava Nunes, por causa de sua rejeição.

Alexandre de Moraes

Paulinho possui relação próxima com Moraes. Nesta quinta (18), em entrevista coletiva em Brasília, o parlamentar reconheceu essa proximidade e disse que conhece o magistrado desde quando ele era advogado em São Paulo.

“Tenho uma relação desde quando ele era só advogado, antiga, e de São Paulo. Acho que ele é um dos que podemos conversar”, disse. O deputado afirmou ainda ter “uma relação próxima de todos eles [do STF]”.

Em 2022, Paulinho não foi reeleito deputado federal. Ele ficou como primeiro suplente do Solidariedade. O primeiro colocado da chapa da legenda foi Marcelo Lima, que em 2023 trocou o partido pelo PSB.

Diante disso, Paulinho acionou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que era presidido por Moraes, alegando infidelidade partidária. O plenário do tribunal decidiu cassar por 5 a 2 o mandato de Marcelo Lima, hoje afastado do cargo de prefeito de São Bernardo do Campo (SP) após escândalo de corrupção. Entre os votos favoráveis à cassação estava o de Moraes.

Como mostrou a Folha, a amizade se estreitou quando Paulinho e Moraes atuaram juntos contra a proposta do voto impresso defendida por Bolsonaro, na época em que o ministro presidia o TSE.

Related Articles

Stay Connected

0FansLike
0FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Advertisement -spot_img

Latest Articles