A saída iminente de Celso Sabino (União Brasil) do Ministério do Turismo já abriu uma disputa velada pelo cargo, que é cobiçado pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), pelo PT e pelo PDT, enquanto o titular da pasta tenta emplacar também um nome para o posto.
Sabino comunicou nesta sexta-feira (19) que vai deixar o ministério assim que o presidente Lula (PT) voltar da Assembleia Geral da ONU.
Apesar de já ter oficializado que entregará sua carta de demissão, o deputado federal licenciado tenta manter sua secretária-executiva, Ana Carla Machado Lopes, em seu lugar, sob o argumento de que ela é paraense e que isso seria um ativo num contexto de que faltam poucos meses para a COP30, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas que ocorrerá em novembro em Belém (PA).
O raciocínio é semelhante ao usado por Helder, que quer manter a pasta com um nome do estado, para não comprometer o evento da ONU.
Em outra frente, o PT sinaliza interesse em disputar a pasta e já tem até indicado: o atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que sairá deputado federal em 2026. Essa movimentação também abriria espaço para que a agência que ele preside fosse negociada com outros partidos.
O ministério interessa ainda ao PDT, partido que considera o atual titular da Previdência, Wolney Queiroz, cota pessoal de Lula.
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