Festa de Lamine Yamal vira alvo de denúncia por contratar pessoas com nanismo

Uma das pessoas que trabalhou na festa se pronunciou e explicou o que aconteceu no evento que celebrou os 18 anos do jogador

A festa de 18 anos do jogador Lamine Yamal, do Barcelona, continua sendo motivo de algumas polêmicas nos bastidores. Agora, o governo da Espanha solicitou ao Ministério Público que investigue a participação de pessoas com nanismo na festa, após uma denúncia da Associação de Pessoas com Acondroplasia (ADEE).

Segundo as informações da imprensa internacional, eles querem saber se a lei que proíbe espetáculos que desonrem pessoas com deficiência foi violada. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (15/7), após um pedido do Ministério dos Direitos Sociais que repercutiu a denúncia.

Veja as fotos

Lamine Yamal, atacante do Barcelona comemora festa de 18 anos na EspanhaReprodução/Instagram: @lamineyamal

Reprodução/Instagram: @lamineyamal

Lamine Yamal, jogador do Barcelona, curte festa de aniversário com loira na EspanhaReprodução/Instagram: @lamineyamal

Foto: ARIEL SCHALIT

Lamine Yamal com o troféu de “homem do jogo” frente à França.Foto: ARIEL SCHALIT

Lamine Yamal está no Brasil para encontrar Neymar / Reprodução

Lamine Yamal está no Brasil para encontrar Neymar / Reprodução

Reprodução/Instagram: @lamineyamal

Lamine Yamal, atacante do Barcelona comemora festa de 18 anos na EspanhaReprodução/Instagram: @lamineyamal


Vários atletas e celebridades apareceram no evento, mas nenhum deles foi autorizado a filmar o que aconteceu por lá. Por outro lado, um vídeo mostra pessoas com nanismo chegando à festa, e um deles falou com a rádio espanhola RAC1 sob anonimato, sobre o evento.

“Ninguém nos desrespeitou, pudemos trabalhar em paz. Somos pessoas normais fazendo o que amamos de forma completamente legal”, declarou. O rapaz ainda esclareceu que artistas que dançam, servem bebidas e fazem truques foram contratados para entreter o público.

Por outro lado, essa não é a visão da ADEE. “Esse tipo de prática é intolerável, pois perpetua estereótipos, alimenta a discriminação e compromete a imagem e os direitos das pessoas com acondroplasia ou outras displasias esqueléticas, assim como de todas as pessoas com deficiência”, sentenciou.

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