
A princesa Diana teria completado 64 anos na última terça-feira, 1º de julho, se ainda estivesse viva. A data inevitavelmente gerou reflexões sobre como teria sido a vida da princesa de Gales caso ela não tivesse falecido.
Nesse contexto, segundo Tina Brown, autora do livro The Diana Chronicles (Crônicas de Diana, em tradução livre), Diana estaria planejando uma estratégia parecida com a que o filho mais novo, o príncipe Harry, e a esposa, Meghan Markle, adotaram ao deixarem o núcleo sênior da família real britânica.
No artigo que escreveu para a revista Tatler, em comemoração aos 60 anos de Diana, Tina menciona que a princesa tinha como objetivo “reposicionar-se como uma mulher com conteúdo” aos olhos do público, mudando assim sua reputação.
Diana sabia que estava em uma posição única para alavancar sua imagem globalmente em prol de causas humanitárias.
Tina Brown, que chegou a conhecer Diana pessoalmente, garante que os planos da princesa para o futuro eram semelhantes aos que os duques de Sussex têm atualmente.
Vale lembrar que, desde que deixaram o Reino Unido — processo apelidado de “Megxit” —, Harry e Meghan se mudaram para a Califórnia, nos Estados Unidos, e fecharam contratos milionários com a Netflix e o Spotify.
“No almoço daquele dia, fiquei impressionada com a clareza da visão dela”, contou Tina. Ela explicou que Diana havia “esboçado o que seria considerado um acordo com a imprensa”, com planos de lançar um filme a cada dois anos, centrado em campanhas humanitárias.
“Primeiro, como ela disse, chamaria atenção para a causa; depois, produziria um documentário em parceria com uma emissora de TV; por fim, deixaria uma estrutura estabelecida para continuar envolvida com o tema”, relatou Brown.
A primeira causa à qual Diana gostaria de se dedicar era a alfabetização.
Curiosamente, essa era uma paixão que Diana compartilhava com a rainha Camilla, que mais tarde fundaria a The Queen’s Reading Room, uma organização dedicada à promoção da leitura.
Brown lembra que Diana chegou a brincar, dizendo que era considerada “burra como uma porta”, mas que, na verdade, “estava sempre à frente”. Segundo Tina, “O plano dela era muito parecido com o de Harry e Meghan, mas com uma diferença fundamental: era mais bem estruturado.”
Vale lembrar que a princesa Diana seguiu um caminho independente após o divórcio de príncipe Charles, oficializado em 1992. Diana faleceu aos 36 anos, em um trágico acidente de carro em Paris, enquanto tentava fugir de paparazzi. Seus filhos, William e Harry, mantêm vivo o legado da mãe, apoiando as causas sociais que ela tanto valorizava, como a dos sem-teto.
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