
A ex-policial Mary Notarangelo, de 73 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa em Glastonbury, Connecticut (EUA), mais de sete meses após ser considerada desaparecida. Os restos mortais foram localizados em fevereiro de 2025, escondidos debaixo de pilhas de entulho logo na entrada da casa.
Mary foi vista pela última vez em 12 de junho de 2024, quando enviou uma mensagem a um amigo dizendo que sentia dores abdominais, estava vomitando e havia caído. O amigo não respondeu às mensagens, mas no dia 3 de julho entrou em contato com a polícia pedindo uma verificação de bem-estar.
Oficiais fizeram várias buscas no local, inclusive com o uso de drones, mas não localizaram a idosa. Novas tentativas foram feitas nos dias 5, 11 e 12 de julho, e novamente em 20 de novembro de 2024 — todas sem sucesso.
Somente em fevereiro de 2025, uma equipe de manutenção que trabalhava no local com uma escavadeira descobriu os restos mortais da ex-policial logo na entrada da residência, cobertos por lixo, roupas e cobertores. A decomposição estava tão avançada que restaram apenas fios de cabelo.
Segundo a polícia, havia montanhas de lixo com mais de 1,80m bloqueando portas e passagens. O ambiente estava infestado de ratos e havia pássaros mortos em gaiolas. Um gato ainda estava vivo na casa.
Mary Notarangelo trabalhou por mais de 10 anos no Departamento de Polícia de Bridgeport. Foi promovida a detetive em 1992 e a sargento no ano seguinte. Aposentou-se em 1996, por invalidez, após um acidente em serviço que causou lesões na coluna e nas pernas. Desde então, vivia de forma extremamente isolada.
A causa da morte não foi determinada, pois o corpo já estava em estágio avançado de decomposição.