

Especialistas apontam que candidatos a universidades internacionais precisam mais do que boas notas: preparação começa anos antes e exige estratégia
Estudar fora do Brasil é um sonho para muitos jovens, mas para transformá-lo em realidade, é preciso mais do que uma boa nota no Enem. De acordo com especialistas em intercâmbio educacional, o sucesso em processos seletivos internacionais depende de planejamento com antecedência, domínio de outro idioma e um portfólio que vá além do boletim escolar.
📅 Planejamento começa com dois anos de antecedência
Para quem deseja ingressar em universidades dos Estados Unidos, Canadá, Europa ou Ásia, o ideal é começar a se preparar entre um e dois anos antes da candidatura. Isso inclui:
- Escolher o curso e a instituição ideal
- Verificar prazos e requisitos específicos
- Fazer provas exigidas como o SAT, ACT ou exames de proficiência como TOEFL e IELTS
- Construir um portfólio acadêmico e pessoal
“O Enem pode ser aceito em algumas instituições, mas ele é só um dos critérios. O diferencial está em mostrar quem você é, o que já produziu e como se destaca no seu contexto”, explica Mariana Coutinho, consultora educacional.
🗂️ Portfólio e cartas de motivação são decisivos
Diferente do sistema brasileiro, muitas universidades internacionais avaliam o candidato de forma mais holística. Isso inclui:
- Cartas de recomendação de professores
- Carta de motivação (motivation letter ou personal statement)
- Projetos extracurriculares, voluntariado, artes, ciências ou empreendedorismo
- Entrevistas online ou apresentações orais
Esses elementos ajudam a instituição a entender o perfil do estudante para além das notas.
📚 Programas de bolsas exigem mais do que desempenho escolar
Para quem busca bolsas de estudo, seja por mérito acadêmico ou necessidade financeira, o processo é ainda mais competitivo. Além de todos os requisitos citados, é comum que o candidato precise comprovar envolvimento com a comunidade, liderança ou superação de desafios.
🌐 Ajuda especializada e acesso à informação fazem diferença
Nos últimos anos, surgiram diversas iniciativas brasileiras que ajudam estudantes de baixa renda a acessar universidades no exterior, como o Programa Oportunidades Acadêmicas (POA), Fundação Estudar e prep schools online.
“Mesmo quem vem de escola pública pode conquistar uma vaga fora, desde que comece cedo e tenha orientação”, reforça Francielle Santos, brasileira que estuda em Stanford, nos EUA.
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