Cuidado com a pneumonia silenciosa: sintomas discretos podem levar a complicações graves, especialmente em crianças. Fique atento!
A pneumonia silenciosa, também conhecida como pneumonia assintomática, tem gerado preocupação entre médicos e pais. Essa forma da doença, que se desenvolve de maneira discreta, pode levar a complicações graves se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Os sintomas aparecem apenas em estágios avançados, aumentando o risco de hospitalização, especialmente em crianças.
Diferente da pneumonia típica, que apresenta sintomas como febre alta e tosse intensa, a pneumonia silenciosa pode manifestar-se com sinais sutis, como dificuldade para comer, falta de disposição e episódios de febre baixa. A atenção dos responsáveis é crucial para identificar esses sinais precoces.
Causas e Diagnóstico
Os principais agentes causadores incluem microrganismos como Mycoplasma sp. e Chlamydophila sp., além de vírus respiratórios, como o coronavírus Sars-CoV-2. A pneumologista Marcela Costa Ximenes, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, afirma que não se trata de uma nova variante, mas sim de uma forma atípica da pneumonia.
O diagnóstico é semelhante ao da pneumonia típica, envolvendo avaliação clínica e exames de imagem. Contudo, a pneumonia silenciosa não é uma doença de notificação obrigatória no Brasil, o que dificulta a coleta de dados. Em 2024, o Brasil registrou 701 mil internações por pneumonia, um aumento de 5% em relação ao ano anterior.
Aumento de Casos
O Estado de São Paulo observou um crescimento acima da média nacional em internações e óbitos. Em 2024, as mortes por pneumonia aumentaram 12%, totalizando 73.813 óbitos. A Secretaria de Saúde paulista indicou que as internações aumentaram em 6,7%, com um alerta para os casos de pneumonia sem febre.
